7-38-55: A Comunicação no Casino e Apostas

Segundo o mito de comunicação da regra, desenvolvida por Albert Mehrabian, os números 7-38-55 representam a importância de três grandes valorizações que expressamos na nossa vida. Segundo Mehrabian, esta teoria vai muito para além de prognósticos, brindando elementos necessários para tomar decisões e deixar incertezas para trás.

Então, vamos por pontos:

“Posso viver do casino ou das apostas?”

Bem, não há resposta certa para esta pergunta. Tudo depende de ti e do que desejas da vida. Mas já existiram exemplos de quem fez vida das apostas ou do jogo: Já te falámos noutro artigo sobre o caso do Edward Thorpe, por exemplo, um matemático e professor que testou as suas teorias no casino e conseguiu arrecadar, segundo o que se sabe, o respeitável valor de 237 milhões de dólares SEM FAZER BATOTA! Algumas destas teorias podem agora ser vistas em séries de sucesso como a Lie to Me e a anteriormente citada Billions.

Uma coisa que todas estas teorias tinham em comum é que eram focadas em probabilidade e margens de erro, criadas para especulação na bolsa de valores – No entanto, se abrirmos a nossa perspectiva, veremos que podem ser aplicadas em diferentes ordens da vida.

O que destacou Albert Mehrabian é que ele integrou mais elementos, criando uma lógica que acabou por ser uma das mais famosas da história. Comecemos então por conhecer o próprio Albert:

“Quem é Albert Mehrabian?”

Nascido em Tabriz, uma cidade iraniana, em 1939, Albert vinha de uma família de origem arménia. É possível que o facto de ele ter nascido no Médio Oriente tenha contribuído para o intuito da sua teoria – A necessidade de achar uma forma de descodificar linguagens distintas e comunicar, entender o mundo.

Em 1959, com apenas 18 anos, Albert viajou para os Estados Unidos e, em 4 curtos anos, conseguiu tirar um Bacharelato e um Mestrado em Ciências no MIT (Massachusetts Institute of Technology), terminando em 1961. Em 1964 obteve um PhD em psicologia na Clark Universtity e foi assistente do professorado em psicologia da UCLA até 1970. Foi em 1976 que deixou o cargo de Professor Associado para assumir a cátedra de Professor e, daí em diante, continuou o seu crescimento na área de investigação no campo da psicologia, até aos dias de hoje.

O Professor, que tem a língua persa como sua língua materna, trabalhou (e trabalha) constantemente para acrescentar as possibilidades de entendimento. As suas contribuições, bem como o complemento e o ponto de partida, são aplicados em várias ordens da vida, ao longo de mais de 50 anos de trabalho contínuo.

A regra que pode facilitar a aposta

Sabe-se que, apesar de todo o esforço e contribuições, a comunicação ainda é um grande desafio para a humanidade.

Imagina a situação quotidiana de entenderes uma pessoa que, apesar de utilizar o mesmo idioma que tu, fala com uma pronúncia diferente ou utiliza vocabulário diferente do teu, especialmente em situações de nacionalidades e/ou territórios diferentes. Agora, viaja para trás até 1967, quando Mehrabian desenvolveu uma técnica que avalia a forma como transmitimos aquilo que estamos realmente a dizer aos nossos interlocutores.

As percentagens dividiam-se da seguinte forma:

• Palavras que usamos – 7%
• Tom usado ao pronunciar as palavras (tom de voz) – 38%
• Linguagem corporal – 55%

Mehrabian desenvolveu a relação entre as nossas palavras, o nosso tom de voz e a nossa linguagem corporal que acompanham a transmissão de uma mensagem. Assim, o peso relativo da comunicação distribui-se segundo a fiabilidade destas três dimensões.

“Como aplico esta regra às apostas desportivas ou ao jogo?”

Trouxemos-te as investigações e avanços feitos por Mehrabian por um motivo simples: Fornecem elementos interessantes para detetar comportamentos de jogadores e de todos aqueles envolvidos numa partida. No fundo, facilita a filtragem de informações.

É muito importante destacar que, embora os movimentos orgânicos que cada um de nós faz serem únicos, têm subtextos que permitem identificá-los em conjunto e, desta forma, detetarmos se são coerentes ou não segundo a quantidade de contradições que possam ser detetadas.